espalhafatosa, sem frescuras, interessantes e preferida.
Não levaria muito dessa vida
Só o equilíbrio da morte com amor!
Eu gostaria de brincar como as nuvens,
Que caminham uma pela outra,
Uma sobre a outra...
Sem destino, sem vontade, sem excitação.
Que vai para onde o vento as empurrar.
Não há neurose... Há exageros as vezes,
Mas sem exageros não me interessaria ser como elas.
Talvez branca, talvez negra, talvez purpura.
Talvez chorosa, talvez sumida.
Incomoda e incomodada,
Assim como uma nuvem ,
Que só brinca
To com música pulsando na garganta,
Tantos dias em claro que essa inspiração passou,
Sem nada a dizer ela se calou por tempo indeferido
Vasculhava lá no intimo e nada saía.
Chove pelo lado de fora da janela,
E pela rua escorre a água fazendo música,
É o barulho que me motiva a escrever.
É o barulho que silencia a minha inércia.