terça-feira, 29 de julho de 2008

Fim da Fé



Essa dor superficial,
Consegue se aprofundar
Todos os dias...
Engatada no antigo prazer
O revolver mira a minha fé
Fechada dentro dos meus medos
Não há ninguém que me convença do que eu quero pra mim.
Enxugando o suor salgado...
Sabendo que tem um fim, esperando-me.
Há um fim...
Eis o fim.
!

sábado, 26 de julho de 2008

No meu Curral

Não há infinito na tua poesia fraca

Mas insiste em se mostrar poeta

Brinca com as palavras soltas

Tá magoando os sentimentos dela

Depois não sabe pq fazem o mesmo contigo

É castigo de Eros

No meu curral sou eu quem grito.

Sou o rebanho que anseia

Mas essa ladainha que tu fala

Para mim não surte mais efeito

Pois no meu curral sou eu quem decido

Além de tudo, só ouço o carneiro!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ode aos Amigos

Amigos eternos serão aqueles que sempre nos farão gargalhar,
mesmo quando só permanece na lembrança o motivo do riso.
Serão aqueles que por eles nos dá vontade de voltar no tempo,
para aprontarmos tudo de novo.
São aqueles que farão da nossa maior neura ridícula,
uma neura ridícula fundamentada.
São aqueles que sabem das nossas maiores cagadas
e o que segura nossa mão para que possamos cagar.
Amigos, são aqueles que a gente pode dizer o que pensa na lata,
chamamos de chato, ridículo e imbecil, mas mesmo assim nos procura.
È aquele que chora com você de madrugada e você nem bem sabe como ajudar.
É aquele que te protege sem que você perceba.
É aquele que te dá esporro e nem te magoa.
Amigos... grandes amigos
São aqueles que você não esquece mesmo depois de anos distantes,
São aqueles que não precisam de esforços para se lembrar.

domingo, 13 de julho de 2008

Sorte de Hoje



Poderia eu me ver um dia sem saber o que o orkut me reserva?!

Poderia eu acreditar em oráculos de Delfos desse século?

Poderia eu?!

Quando a sorte de hoje me revela que ganharei roupas novas e essas nunca ganho.

Ou que eu escaparei de um grave problemas por um tris. Poderia eu acreditar?

Sorte de hoje...

A sorte de ontem me disse que meus sonhos se realizariam.

A de antes de ontem nem me lembro mais.

Ela já me disse que eu e minha parceira teremos uma vida feliz, o orkut decidiu que sou lésbica, decidiu por mim e sem mim.

Me disse que eu terei uma velhice feliz e confortável, isso muito me alegra...

Quem decide a minha sorte?

Seria o Google?!

Dia desses me disseram que eu receberia uma herança em dinheiro, tinha sonhado com minha avó morrendo, eu acreditei que a velhinha ia empacotar.

Sorte.... de hoje.

Será que para uma mulher de hoje acreditar em sorte de hoje não é ultrapassado?

Seria o orkut as velhas ciganas do meio da rua?

Ou seria eu as meninas retardadas que andavam no meio da rua antigamente, ACREDITANDO NO QUE AS CIGANAS DIZEM?!

Sei lá!


sexta-feira, 11 de julho de 2008

Incompreensível



Deixe a escuridão cegar meus olhos

para que, a luz que faz enxergar os cegos

me deixe mais cega.

Não busque compreender o incompreensível.

Eis aqui uma pedra flutuante,

presa pela gravidade da terra.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Cadê a Razão?!


Viado que história é essa?
To mentindo em meus escritos,
To esquecendo de contar meus mitos,
To falando do vazio,
To decifrando meu escaninho,
To mentindo para o Menininho,
To rindo sozinho,
To me drogando com minha mente doentia,
Estou...
To esquecendo do verbo,
To crendo no incrédulo,
To chantageando professor,
To me matando por falta de amor,
To me masturbando sem tesão,
To jogando bituca de cigarro no chão,
Estou...
Viado que história é essa?!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Carta Capciosa

Naquela tarde de inverno, ela se colocava a debulhar palavras contidas em tintas sobre o papel.
Chorava como uma rosa pela manhã quando escorre orvalhos matutinos,
Ela tentava disfarçar todo aquele rancor que morava dentro do seu cérebro pecaminoso.
Olhava para o relógio e imaginava a hora parada, mas era desperdício de imaginação faze-lo.
Releu as palavras dele e respirou fundo, debruçou-se sobre a mesa e prosseguiu com seu discurso, na mente dela só ecoavam aquelas cinco últimas palavras que a fazia morder os lábios e engolir seu choro, ela travava as lágrimas que teimosamente escorriam sobre suas bochechas.
- “Sinto muito, mas Eu não te amo mais”.
Ela não sabia mais o que pensar, havia imaginado o quão filho da puta ele era, nem para marcar pessoalmente ele teve coragem.
Mas ao mesmo tempo ela ria com um lacrimejar nos olhos e raciocinava que assim era melhor.
Ela escreveu umas dez cartas, e assim que acabava ela tomava o outro envelope em suas mãos, e a carta que acabara de escrever era rasgada e assim sucessivamente. Ela passou a tarde toda escrevendo e reescrevendo toda aquela baboseira, fingia-se forte em algumas cartas, em outras era pura emoção.
Ao anoitecer, ela tomava um envelope que estava dentro da gaveta do seu guarda-roupa, guardou dentro deste envelope a carta que tinha escrito naquele instante. Olhou para o envelope grande que segurava em suas mãos, sorriu, com o sorriso pertinente a uma menina de 14 anos.
Abriu o envelope e colocou o conteúdo dele em um outro envelope cor parda.
Saiu escondida de casa, foi até a agência dos correios que naquela hora se encontrava fechada, com seu envelope selado, depositou na caixa que fica do lado de fora da agência.
Saiu dali como quem já tem um plano, maldito, plano maldito.
Voltou para casa, pegou um tanque de gasolina que seu pai tinha guardado na garagem, se banhou com aquela gasolina, em seguida ateou fogo em si...As chamas brincavam no corpo dela. Até que os movimentos cessassem, e o corpo deixasse de ter vida...
Quando o rapaz recebeu a carta estava tão complexado sentia-se culpado pela morte da menina que, olhava para a carta que havia sido entregue pelo correio, ele se assustou, o tamanho do envelope era grande, ele não o abriu, mas também não o rasgou.
[...]
Quase um ano depois, o tal menino, remexendo em tralhas velhas, achou aquele envelope, sentiu novamente o sentimento de culpa que sentira há quase um ano atrás, mas resolveu abrir aquele envelope de vez.
Ao abrir ele arregalou seus olhos como um gato que tem seu rabo pisado, tomou a carta em suas mãos, e começou a ler.
“ Nunca te pedi que me amasse, tampouco que fosse eterno, não fiz o que fiz por você, mas eu precisava de dinheiro e de você para executar meu plano. Meus pais jamais poderiam saber o que houve, espero que guarde segredo.
Ps.: Não deixe de fazer o exame também!"

Sistemáticamente Padronizados

Aprendiz do sistema contra o sistema- I


-Vamos falar mal do sistema, em um enigma sistematizador.
-Padronizado, não...?!
-Mas se as pessoas que fazem o sistema, pq o sistema faz as pessoas má?!
-Pq as pessoas são más!
-Deixemos de lado a ladainha.
-Vamos marcar a revolução p semana que vem.
-Vamos fazer a revolução, como?
-Com a classe operária
-Porra que classe?! Não existe mais sindicatos.
-PQP! Mas quem disse que a revolução será feita por eles e para eles?
-E não é?
-Ah! esses jovens socialistas, tsc!
-Filho, o homem e sua sociedade se assemelha com uma colméia de abelhas. ALguns sempre serão operários que, trabalhararão para o sustento e sobrevivência da Rainha. Precisamos de uma hierarquia, foi assim desde o principio, não há de mudar. Somos os esclarecidos, com nossa consiência conscientizadora o traremos para o nosso lado.
-Mas se os traremos para o nosso lado, ganharemos e é hora de termos igualdade social, não é por isso que lutamos?!
-É, extamente por isso que lutamos, mas só lutamos por isso enquanto não estivermos no poder.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Histeria Adolescente

Entrei pela minha porta
Com minhas risadas nada discretas
Deixei de pular as janelas
[...]
Não aguento mais essas meninas
Que cismam que são meninas
Será que alguém me entende?!
Não há meninos, não há meninas!
idéias, que são vazias.
Vadias...!
Todas as Putas
Me deixam menos puta
Do que essas moças
Que fingem, sem se tocar
Que ao me tocar, eu encontro meu lugar
Não há covardia
Há uma pequena lembrança da infância
Que pula de galho em galho
Joga bola com salto alto
Agora fazem das virtudes um fracasso
Vadias...!
Meninas, odeio vc's

sábado, 5 de julho de 2008

No Vazio


Não há nada além do que meus desejos ultrapassem
Quando morrer e essa carne apodrecer o que iremos ser?
Não há luz além do túnel da ilusão
Alguém toque em meus dedos
Para me fazer alcançar o tão inalcansável desejo do eterno
Cade os beijos dele?
Os lábios frios do descontentamento
Existencialismo vazio
Eu não sei mais onde prosseguir esses versos.
Calada num grito de ôôô
Nada de reiniciar tudo agora
Seguir o mesmo ritmo,
Até q o fim tome seu ritmo sozinho
Ele saberá quando se calar!
Numa constante disritmica.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Acabou a Frescura

Chega de poesia
Vou rasgar na ironia
To a fim de debochar
Da sua falta de amor desmedida
Quero sexo sem pênis e sem bucetas
Chega de medir palavras
Joga essa pseudo inocencia na privada
Dá descarga!
Deixa essa merda rodar
Joga essas flores pela janela
Deixa imperar o sussurro dela
Duvido poesia mais bela!