sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Deixa

Deixa o inverno pra lá,
Para o ano q vem,
deixe o sol pintar no céu as suas cores,
Laranjas e rosas.

domingo, 23 de agosto de 2009

Se eu morrer amanhã.


Se eu morrer amanhã, regue as flores q eu plantei.

Não se esqueça do porquinho da Índia na gaiola.

Revire minhas gavetas a procura de tesouros.


Se eu morrer amanhã, me ponha uma roupa vermelha.

Pinte minhas unhas de violeta,

Escove meus cabelos para eu não fazer feio quando lá chegar.


Se eu morrer amanhã, chore a minha falta.

Se for preciso force lágrimas.

Conte aos inimigos o quanto eu farei falta.


Se eu morrer amanhã, celebre uma missa ecumênica.

Reserve água benta p me benzer.

Encomende minha alma ao Divino.

E peça a Ele p me reservar um campo bem lindo,

com rosas vermelhas p combinar com meu vestido.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Agonia



Essa agonia que me sufoca

Cigarro atrás de cigarro

Gritando eu peço socorro

Aaaahhhhhhhhhhhhhh!

Calem meu coração

Ele anda sentindo demais

Mais do que poderia eu suportar

É fácil esculachar um ser assim

Suportar a alma é bem mais fácil

Cores em retratos

Fotos bem emolduradas

Esse remorso q me consome e me mata

Chora sentada

Levanta e anda, traste da humanidade

Pede logo sua parte

Larga esse troço p trás

Pq dele eu não quero nada de mais!




sexta-feira, 14 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A postura das coisas!


Como assim?

Tenha postura menina!

Não finja-se de frágil, quando vc é uma puta arregaçada pela moral q te cerca.

Chega dessa infiltração dentro da meiguice que vc atingiu.

Vc não gosta de piano.

Faz fundo de plano, p roubar a cena.

Chora veneno.

Cospe logo oq vc tem vontade.

Não me mate pelas costas.

Sorria e golpeie pela frente, é mais digno p ti!

Tédio


Não, não estou buscando detalhes.

Novidades, sentimentos novos, talvez.

Espanto, sossego, me derrete.

Era dia de sol, agora parece que vem um temporal.

Vinte minutos de vento e o céu empreteceu.

É pra chover.

domingo, 9 de agosto de 2009

Mundiça


Eu faço destes ventos, combustível.

Para levar-me aos mais altos cruzeiros sulinos.

Existir me equivale a uma vida.

Levando metros de sabedoria, eu me rendo ao caos

Sobretudo esvazio-me.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Chorando em silêncio


É de poesia que se faz minha melancolia.
É de som que se faz meu amor.
Choro em silêncio, culpando minha dor.
As lágrimas censuradas me engolem de dentro p fora
Escute minha tristeza, nesse movimento que eu não pertenço, faço morada.
Não convencionada a estas escadas, vou subindo para poder me lançar do mais alto andar.
Esperando haver braços para me segurar.
Não deixe o amor me engolir, pois com ele não sei o que será de mim.
Eu odeio o que sinto, pois não é a esse mundo o que sirvo.
Não vejo flores no caminho.
Não tenho tato para esses casos de sentir.
Não faço mais parte de mim.
Hoje sou a negação do que era outro dia.
O amor é tédio, eu sou ferro, ele é fogo.
Me derrete e me molda a sua arte.
Não faço parte de mim.
Passo a ser um todo,
que sem muito esforço tomou conta de mim.

domingo, 2 de agosto de 2009

A Falta


Ando assim meio down,
Nesses dias sem alegria.
Esse som carente do violão
Só me deixa mais saudosista.
Essa falta que me faz o excesso.
Eu choraria, se isso não me fizesse fraca.
Gritaria, mas a alegria me abandonou,
Ela levou minhas forças.
Ele, me fez um bem que agora, não sei sentir o que sinto
Me desacostumei a estar só
Eu poderia encher a cara, mas, não me trará a melhor sensação que tive por esses dias.
Sozinha,
Assim vou catando sentimentos para sentir.