Feita de pó e asfalto
No morro encontro o meu espaço
Na ladeira insana, que emana fúria e samba.
Faz chorar o meu cavaco e a mãe que vê o filho cortado em pedaços.
Chora parada em meio ao caos,
É tiro o que vem da calçada.
Corre!
Vem do morro...!
A desordem imperial, faz reinar o império canibal.
Sangue e destreza, eis o Cristo de braços abertos sobre o Apocalipse,
É o rio secando.
É a chuva passando.
Não quero me molhar.