Feita de pó e asfalto
No morro encontro o meu espaço
Na ladeira insana, que emana fúria e samba.
Faz chorar o meu cavaco e a mãe que vê o filho cortado em pedaços.
Chora parada em meio ao caos,
É tiro o que vem da calçada.
Corre!
Vem do morro...!
A desordem imperial, faz reinar o império canibal.
Sangue e destreza, eis o Cristo de braços abertos sobre o Apocalipse,
É o rio secando.
É a chuva passando.
Não quero me molhar.
2 comentários:
que doideraaaaaaaaa, muito legal, ritmico e cinematográfico, quebra bastante como percussão. Quem sabe isso não vira hip hop!
Adorei a cor de hipoderme do seu blog!
Bom mesmo...parece rodapé de foto de tiroteio urbano.
E o Cristo lindo lá de braços abertos...olhando, rezando...nem ligando....sei lá!!!!
bjcas sumida!
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