segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Rio de Janeiro


Feita de pó e asfalto

No morro encontro o meu espaço

Na ladeira insana, que emana fúria e samba.

Faz chorar o meu cavaco e a mãe que vê o filho cortado em pedaços.

Chora parada em meio ao caos,

É tiro o que vem da calçada.

Corre!
Vem do morro...!

A desordem imperial, faz reinar o império canibal.

Sangue e destreza, eis o Cristo de braços abertos sobre o Apocalipse,

É o rio secando.

É a chuva passando.

Não quero me molhar.

2 comentários:

Henrique disse...

que doideraaaaaaaaa, muito legal, ritmico e cinematográfico, quebra bastante como percussão. Quem sabe isso não vira hip hop!

Adorei a cor de hipoderme do seu blog!

Madamefala disse...

Bom mesmo...parece rodapé de foto de tiroteio urbano.
E o Cristo lindo lá de braços abertos...olhando, rezando...nem ligando....sei lá!!!!

bjcas sumida!