terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ela!

Ela se perdeu na sua própria armadilha, ela tem tantos problemas com a verdade, principalmente quando essa verdade a torna menos interessante do que de costume.
Ela nunca vai aprender onde está seu limite, ela só que mais e mais. Quem vai dizer a ela que seu limite já excedeu?
Ela não sabe quem ela é, e não sabe bem se quer saber. Ela está tão atordoada em seus pensamentos, que nem deseja mais se explicar, prefere abandonar tudo do jeito que está.
Ela não tem mais amigos, ela não tem mais em quem confiar, o que as pessoas pensam dela é o que ela tem como verdade. Imaginando que tudo está perdido ela desiste de lutar por ela mesma. Enxerga na sua lucidez o motivo de sua crise, pra quê viver? Ela se pergunta. Pra quê mudar? Pra quê tentar?
Já que para ela ninguém muda, inclusive ela!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Mentiras verdadeiras, verdadeiras mentiras.

Nunca bebi, não bebo e nunca beberei.
Apenas comemoro.
Nunca fumei, não fumo e nunca fumarei.
Apenas aliviarei meu stresse.
Nunca transei , não transo e nunca transarei.
Apenas tentarei fazer amor.
Nunca desejei o mal, não desejo e nunca desejarei.
Apenas não torço pela felicidade dos que não gosto.
Nunca fiz piadas preconceituosas, não faço e nunca farei.
Apenas não sou etnocentrica nas minhas piadas.
Nunca discordei verbos, não discordo e nunca discordarei.
Apenas não sei conjugá-los mesmo.
Nunca menti, não minto e nunca mentirei.
Apenas não contarei a verdade.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Sombras

Não se perca nos meus olhos,
quando menos perceber estarei vomitando minhas perplexidades em seu ombro.
Pode até fingir que não liga, mas vai está pensando o que fazer com sua roupa suja.
A cada entardecer o sol finge morrer.
E quem fica indiferente?
Cada nome pronunciado é um desperdício de saliva.
Volte aqui, deixa eu te mostrar quanto tempo perdeu.
Suas lágrimas estão tão secas, seu sorriso não trás as memórias dos bons tempos.
Eu aqui louca para penetrar em seus olhos e mostrar-lhe do que ele é capaz.
Faces esbranquiçadas, lembranças talhadas, é sempre mais fácil tentar esculpir o amor em pequenos versos medíocres.