sábado, 16 de fevereiro de 2008

Sombras

Não se perca nos meus olhos,
quando menos perceber estarei vomitando minhas perplexidades em seu ombro.
Pode até fingir que não liga, mas vai está pensando o que fazer com sua roupa suja.
A cada entardecer o sol finge morrer.
E quem fica indiferente?
Cada nome pronunciado é um desperdício de saliva.
Volte aqui, deixa eu te mostrar quanto tempo perdeu.
Suas lágrimas estão tão secas, seu sorriso não trás as memórias dos bons tempos.
Eu aqui louca para penetrar em seus olhos e mostrar-lhe do que ele é capaz.
Faces esbranquiçadas, lembranças talhadas, é sempre mais fácil tentar esculpir o amor em pequenos versos medíocres.

Um comentário:

Naná disse...

Nyh, my friend, fodástico esse teu texto, como te disse, praticamente uma Augusta Angel...rs

Meu BLOG tá com uma novidade...procura depois ;)

Bjão