terça-feira, 1 de abril de 2008

Unhas negras

Minhas unhas negras em sua pele branca
querendo deixar-te em carne viva.
Nesta escuridão na qual nos encontramos,
onde as línguas se fundem.
Só existe nós, o resto, o silêncio dos seus ouvidos
e a minha confusão.
Esse tal de coração que finge que pensa,
ou,
pensa que finge.
Num mecanismo doentio
não me aprisiona nem me liberta.
Unhas negras em pele branca?!
Não sei mais se quero te sangrar
para meu bel prazer.
No meio dessa escuridão,
não ouço nada, só sentimentos,
que no fim sempre se vão.

3 comentários:

Henrique disse...

e no fim se contenta em apenas tonrnar com tintas as suas unhas pretas... Eu acho que compreenti completamente esse poemas, não sei porque senti isso... Gostei muito, e são nesses momentos que me pergunto se as peles brancas que desejamos não sentiriam as palavras negras de nossos escritos em códigos de 01001000101 00101 010010101001. Adorei... eu te amo!

Naná disse...

Sexy msm racista =]
Se eu ñ fosse tb uma pseudoescritora, arriscaria a dzr q sua confusão se resume na dúvida de buscar o prazer e encontrar o amor.

Henrique disse...

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